terça-feira, 18 de agosto de 2009

Até aí tudo bem, né? (Capítulo-I)



Parte I – Iniciando o processo de azar

Imagine só, você que está à frente do computador lendo essa merda de blog, que certas coisas só acontecem uma vez ou outra, mas quando decidem acontecer parece que vêm de vez. Não basta você ter azar em algum momento do dia, às vezes é preciso ter azar o dia “inteiro”.

Então foi assim que, na última quarta-feira, dia 12 de setembro, acordei às 6 da manhã e programei meu dia. Sairia do estágio e iria direto a Universidade e comeria em uma padaria próxima ao trabalho algum salgado que pudesse enganar meu seco estômago. A manhã no estágio não teve sintomas de azar, foi somente corrida já que minha chefe no momento estava de férias – e foi até um dos motivos da minha ausência por um tempo no blog – e fiquei encarregado de algumas funções novas. Bom, enfim saí do trabalho direto para padaria, com fones no ouvido e escutando “Beat It” doido para dançar na rua feio louco, a procura de algo que saciasse minha fome. Mas por falta de planejamento e esquecimento em casa, apenas levei 4 reais na carteira, então gastei dois reais em um “rango” na padaria afim de guardar os outros dois para uma eventual vontade de comer na faculdade, que provavelmente aconteceria. Até aí tudo bem, né? Mas, o grande problema foi quando cheguei no ponto de ônibus. Puta que pariu.




Parte II – O começo longe de um fim

Cheguei no ponto de ônibus já procurando a carteirinha de passe do ônibus no menor bolso da mochila. Então foi aí que depois de tirar e retirar tudo do bolso cerca de cinco vezes e perceber realmente que a carteirinha não estava lá. Aí me dei conta de que teria que usar os dois reais que seria utilizado para o eventual rango da tarde, para a passagem de ônibus que me levaria até a universidade. Aí o leitor pode estar pensando, e como esse cara vai voltar pra casa? Até aí tudo bem, né? Pediria dois reais emprestado a algum amigo e voltaria para casa. Tranquilo. Não podia ficar pior. Mas ficou. Sabe, eu acho até que eu procurei o azar neste dia, eu chamei ele pra brincar comigo e ele brincou. Então, lembra dos fones? “Beat It” e tal? Eu os tirei do ouvido (lembre bem disso) e desconectei o fone do celular para poder ligar para casa a procura de uma resposta sobre o paradeiro de meu cartão de passe. Agora, me responde. Pra que eu fui ligar? Ia mudar alguma coisa? O passe não iria até a mim, muito menos minha mãe ou minha irmã iriam à UFS me entregar. Então, concluindo, foi uma ligação sem finalidade alguma.


Entrei no Ônibus naquele momento e pra piorar minha irmã que atendeu minha ligação. Às vezes parece um doce de pessoa, mas às vezes parece um azedume em pessoa. E ela tava nesses dias de limão mesmo. Eu mandei ela dar uma olhada no meu quarto para ver se achava o cartão, ela disse que não ia olhar e desligou o telefone em minha cara. Até aí tudo bem, né? Minha mãe ligou logo depois dizendo que não havia achado o cartão. Ou seja, estava começando a me ferrar cada vez mais. Mais a coisa esquentou realmente quando fui novamente escutar música, dessa vez “Billie Jean” para poder fazer brilhar tudo por perto, já que a escuridão tomara conta cada vez mais de minha azarada pessoa. Infelizmente o que nunca e ninguém iria imaginar aconteceu.

Parte III – A borrachinha de merda

Pronto para colocar o fone no ouvido, a única coisa que eu pensava era como minha irmã às vezes era insuportável. Deu tanta raiva que tive vontade de descer do ônibus e ir até em casa dar um cascudo nela e voltar para minhas aulas na faculdade. Claro que não fiz isso, só imaginei. O que não imaginei era como dois fonezinhos poderiam literalmente me transformar na pessoa mais azarada da minha cidade naquele dia. Pra explicar melhor, meu fone é aquele da Sony Ericsson que possui uma borrachinha na ponta de cada fone para poder colocar dentro do ouvido, abafando o som externo e não causando nenhum desconforto no ouvido. O problema desta merda de fone é que a borrachinha já soltou várias vezes, mas nunca achei que uma coisa dessas podia ficar presa na entrada do meu ouvido. Mas ficou e até aí tudo bem, né? Porque eu sentindo a bendita borrachinha era só puxá-la, pois estava na entrada do ouvido, seria tranquilo. Mas o dia não era pra ser tranquilo. A borrachinha que estava presa no meu ouvido direito era quase imperceptível. Não a senti lá em momento algum durante o tempo que fiquei sem os fones no ônibus. Só que...




Voltando. “Billie Jean is not my lover” e eu pronto pra botar o fone no ouvido. Valeu Michael, uooow! Foi, foi e foi. Coloquei o fone no ouvido direito, olha só, logo o direito. Até aí tudo bem, né? Tudo bem se não tivesse uma borrachinha já no ouvido que após a inserção de um fone no mesmo fez com que esta borracha tivesse sido empurrada até quase meus tímpanos. Na hora, parece que inseriram espuma no meu ouvido. Uma sensação maravilhosa ficar quase surdo e com o ouvido doendo por causa de uma simples borracha. Isso o ônibus se balançando e as pessoas olhando pra mim parecendo que sabiam pela minha cara que eu estava nas piores. Mas, até aí tudo bem, né?

Tudo bem um c... !!

Continua no próximo post ...

3 comentários:

  1. Lolo meu véio kkkkkkkkkkkkkkkk
    ri demais com seu post. E quero saber como continua a sua saga com esse fone e a irmã pentelha.
    Se serve de consolo, acredito que sim, já passei e acredito que vá passar por muitos dias assim! hahaha
    :D

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkk meu filho só n foi pior que o meu dia, pode ter certeza. hoje foi horrível...

    bem.... adorei sei blog, daniel

    beeeeeeeeijo... quero saber como foi o final do seu dia... ficou preso na universidade??

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  3. fica tranquilo cara!!!!!!!
    todo mundo tem q ter um dia assm de vez em quando, os antigos sábios da montanhas no himalaia chamavam essem dia de "dia cu"! aproveite quando tiver os seus. pq até aí tudo bem né???

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