quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caras "borradas"

Movimento de estudantes, aspirantes a revolucionários, detectores dos problemas do mesossistema, expansionistas de ideologias dissidentes e muito mais. Eu não me meto, nem quero me meter, mas vai aqui uma breve experiência de quem já viu e já ouviu. Política é um saco, queira ou não queira, tudo envolve política, mas a política em si envolve mais merda do que tudo. Sinto-me cansado só de ver. E por quê? Não é de hoje e nem de ontem que os conceitos são deturpados de maneira ingênua por alguns e retroalimentados por cabeças experientes que detêm nas mãos o controle do rebanho.



“Poxa cara, mas o movimento é bacana, eu admiro quem tem essa vontade e tal”. A iniciativa realmente é legal, mas é aí que entra os “poréns”, quer dizer, o “porém”. Na verdade, é que tudo se baseia na iniciativa política que no final das contas, aquele cara lá, está é defendendo o seu espaço. Espaço este conquistado após milhares de discursos sugadores de mentes fracas e cabeças pseudo-pensanates.



O trampolim é perfeito, mas o salto é perigoso e às vezes quebra-se a cara. A moral do movimento estudantil no Brasil hoje é mínima justamente por fatores como esses. Não existe uma organização fiel, existe o superego, existe sempre uma sigla por trás e o resto é conversa. O sentimento envolvido deveria ser diferente. Mas aí, do meu lado esquerdo vejo palhaços, do meu lado direito comediantes. É engraçado.

2 comentários:

  1. é realmente hilária a palhaçada que virou qualquer movimento político no Brasil. Boa bolo

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  2. Eu acredito na política e na mobilização e acredito que há pessoas que realmente lutam por suas ideologias... ainda hoje há pessoas que tem ideais. O problema é que, realmente, existem várias pessoas como você fala (que usam o movimento como trampolim) e acabam se destacando justamente por isso: pela busca da visibilidade e do exibicionismo. Por isso, são as pessoas que mais chamam a atenção de quem está de fora... talvez por isso alguns não acreditem mesmo na mobilização. Entendo a descrença e o desânimo, mas eu ainda acredito que nem todos são assim.

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