segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem é, onde é, quando é e por que é Brasil?


Quem vive a alegria de praça, sabe quem sofreu e sorriu. Onde a praça estava, no mesmo lugar da gente bêbada e caída. E Quando insistiram em olhar feio, eles riram como se fosse piada. Porque apesar da cachaça estragada, a felicidade é de graça.







Quem mata na batalha “desgraça” morre na selvageria imunda. Onde os corpos apodrecem sem vida e sangue. Quando perceber os erros, há de se arrepender. Porque no fim uma lágrima deve ceder.


Quem bebe na água do poço é aquele que Deus não rezou. Onde o seco traz a agonia sofrida. E Quando o pingo do céu cai, alivia a dor do povo. Porque a morte da sede é a força da inchada no sertão.



Quem vai para o Centro do Brasil, conhece sua verdadeira alma. Onde Juscelino ergueu palacetes. Quando ainda o homem inocente debatia a ditadura fervente. Porque aquele que disse “NÃO” nas paredes, hoje diz “SIM” nas grandes bancadas do Planalto.






Quem renasce na mulata sambista tem a sorte. Onde a ginga há de escapar da cobiça. Quando os pés sambam para o fino estrangeiro, deixam o branquelo de queixo no chão. Porque desse molejo, nenhuma raça fez como a mulata aprendeu.



Quem joga muita bola tem a perna torta. Onde na Vila nasceu um soco no ar e um coração suado no peito. Quando a taça se ergueu o público cantou e gritou. Porque o drible da perna torta deixa o argentino na roda.



Quem carrega o peso do dia? Onde se esconde a noite da rebeldia? Quando os indigestos terão que digerir o grito abaixo do céu azul? Porque eles sabem, que aqui não se brinca, aqui é Brasil.




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