quinta-feira, 5 de maio de 2011

Epopéia Verde

Heróico, como pede o roteiro. Dispenso neste momento as palavras em versos, a epopéia é extensa, diz-se que deve ser, pois que seja e que venha com seis graúdas bolas na rede. A camisa verde pesou hoje, o time imponente que surge quando a luta no campo o aguarda, foi impotente. Heróis aqueles que conseguiram ver a partida até o fim.

O verde predominou hoje, deu show, não teve outra cor que se sobressaísse. Talvez tenha tido, falemos então do calção preto que se balançava contra o vento e ganhava a corrida do outro. Enquanto o calção branco movimentava-se lentamente esperando que algum milagre acontecesse. O milagre aconteceu e foi do lado verde. Seis triunfos contra o santo, que hoje, já não é tão santo, deve virar escultura.

Escudo e camisa pesam menos que uma bola, a bola que rolou e rolou várias vezes de um lado para o outro num gramado comandado por “coxas” que deixaram no chão um alviverde sonolento e sem graça. Uma partida para ser esquecida e ser colocada debaixo da terra os gols sofridos e, com respeito aos mortos, aceitar o luto. Mas o verde foi heróico, sobressaiu-se sobre uma cor parecida, muitas vezes até confundida com o próprio. E qual foi a cor da bola? Pergunte ao cabisbaixo que saiu pelo gramado, que por sinal, é verde.



Não devo citar nomes de times, pois seria injustiça apontar os culpados , eu não sou cagueta.

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